Em fase mais leve e dançante, BRAZA lança o “Baile Cítrico Utrópico Solar”, quarto disco de estúdio da banda carioca

Três anos após o lançamento do terceiro álbum, e um período de hiato, o quarteto carioca retorna às atividades com um lançamento mais maduro, seguro de si. Agora, a banda já se consolida como um dos maiores nomes do cenário atual, com uma sonoridade que vai do pop rock, ao reggae, e também passeia por uma mistura pop de elementos da música brasileira. Com letras que carregam críticas sociais, esperança no coletivo e no amor, o Braza vem trilhando seu caminho desde 2016, ano de estreia da banda com o disco homônimo.

Em junho de 2025, a banda põe fim ao tempo de pausa com o disco “Baile Cítrico Utrópico Solar“, produzido por Iuri Rio Branco – produtor revelação da nova geração e que já conta com diversos trabalhos com nomes já consolidados, como Marina Sena e Liniker. Ao longo de dez faixas inéditas, o álbum traz uma sonoridade dançante, reafirmando a essência da banda com reggae e pop-beats latinos e é claro, letras que passam mensagens de conscientização social. Marcando uma nova fase para o quarteto, o disco é um convite à celebração da vida com leveza, mas sem abrir mão da reflexão.

O nome do álbum chama atenção. Em entrevista à MADM, o tecladista e vocalista Vitor Isensee explica: “O nome do disco é meio randômico e parece que não faz sentido, mas tem um sentido por trás dele. O ‘baile’ expressa essa visceralidade da dança, que está tão presente na obra do Braza, a celebração. O ‘cítrico’, porque a gente acha que esse disco tem um ‘azedinho’, um ‘maracujá’ que é azedo e pode ficar doce, é provocativo. ‘Utrópico’ é um neologismo, uma palavra inventada que tem a ver com os trópicos e a nossa utopia que nos mantém andando pra frente. É essa mistura, uma utopia tropical. E o ‘solar’ porque a gente acha que é um disco bem solar, comparado até com os outros discos do Braza. Mais suave, mais tranquilo. É uma junção dessas ideias.

Créditos: Donasc

A produção inovadora e dançante já aparece de bate pronto em “Magnética“, primeiro single divulgado nessa nova fase. Além da produção de Iuri Rio Branco, assinada conjuntamente com a banda, o disco foi mixado e masterizado por Dani Pampuri e Marcelinho Ferraz, nos estúdios The Hive e Head Media. A sonoridade da faixa escolhida para abrir o novo momento da banda traz elementos do reggae, e brinca com detalhes e efeitos digitais que lembram os beats de “Segue o Baile”, um dos primeiros hits do Braza, presente no disco de estreia. Essa relação é interessante, pois mostra exatamente a essência da banda, ao mesmo tempo que conversa com novas influências e batidas.

Quando conversamos com a banda, perguntamos sobre a influência sonora da brasilidade nas músicas do Braza e como a construção de identidade funciona para eles. Vitor comenta: “Bom, acho que essas referências que a gente traz no som, elas vêm de forma natural, mas também de uma forma pensada, né? A gente, no Braza, sempre que senta pra compor, a gente tem um trabalho de pesquisa ali. Então, a gente costuma dizer que o reggae, o rap a música brasileira são os três grandes pilares do que a gente tenta fazer.” Então, nessa nova fase, a banda mistura a sonoridade característica com elementos digitais, dando vida à arranjos criativos e modernos.

Além disso, o disco traz também participações especiais que deixam o baile mais bonito. Na faixa “Vai Dar Bom“, a conexão de anos de amizade entre o grupo e a banda Ponto de Equilíbrio é celebrada em um reggae moderno e contagiante. Vale comentar que todas as faixas do álbum trazem consigo videoclipes, um prato cheio para os fãs e que reflete a vontade de fazer e a coesão do conceito pensado pelo Braza. Outros artistas como Josyara e Pump Killa também participam do “Baile Cítrico Utrópico Solar”, trazendo a sonoridade do dance hall e da brasilidade. Se você curte a banda e ainda não escutou o som, vale ouvir!

A entrevista com a banda na íntegra você encontra no nosso Instagram (@madmoficial), com a parte 1 já disponível. Em breve vem aí a continuação! E o Braza já divulgou as primeiras datas da turnê do novo disco. Confira as primeiras abaixo:

18/07: Florianópolis/SC – John Bull

19/07: Curitiba/PR – Stage Garden

27/07: Belo Horizonte/MG – Mister Rock

01/08: São Paulo/SP – Audio

09/08: Brasília /DF: Toinha Brasil SHow

Ingressos disponíveis no site da Articket.

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